Page 10 - Informativo da AICITA - Fevereiro

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Fevereiro / 2014
O Sebrae-SP realiza mais uma edição da Feira do
Empreendedor, o maior evento de empreendedorismo de São Paulo.
Será entre os dias 22 e 25 de fevereiro, no Expo Center Norte
(Pavilhão Verde), com entrada franca. Nos quatro dias, o evento
funciona até as 21h – sendo que a abertura será às 10h dias 22 e 23 e
às 13h no dias 24 e 25.
Esta é a terceira edição da feira multissetorial, que objetiva
fomentar a competitividade e a sustentabilidade de negócios
existentes, além de promover a abertura de novos negócios. O
principal cliente é o visitante que deseja empreender, abrir um negócio
ou incrementar o que já possui. Com área total de 21 mil m², a Feira
tem capacidade para atender 350 expositores e um público estimado
de 60mil visitantes - a entrada é proibida paramenores de 14 anos.
Ônibus de Itatiba
Sairá um ônibus de Itatiba no último dia, 25 de fevereiro, uma
terça-feira, para levar os empresários da região à Feira do
Empreendedor 2014. Podem participar empresários (EI, ME e EPP) e
maiores de 18 anos (máximo de dois pessoas por empresa). O custo
do ônibus será R$ 10 por pessoa. Interessados devem preencher ficha
de inscrição e entregar junto com o valor a ser pago até o dia 15 no
Posto Sebrae de Atendimento ao Empreendedor de Itatiba, parceiro
da Aicita, localizado na Av. Luciano Consoline – 600 (anexo à Sala do
Empreendedor da Prefeitura de Itatiba). Mais informações pelo 3183-
0630 (ramal 1653), comKátia Coelho.
Visite
Visitando a Feira
do Emp r eendedo r é
possível receber ofertas
de opor tunidades de
negócios de franquias,
representação comercial,
porta-a-porta, negócios online e máquinas e equipamentos, além de
atendimento e orientações empresariais, participação em palestras
(com diversos temas de gestão) e visitas aos estandes especiais com
focos em novas formas de gestão, inovação e criatividade, tais como
lavanderia conceito, carreta-loja modelo, espaço startup, empório de
representações, mercado livre (primeiro e-commerce), Google
(conecte seu negócio), entre outros.
República de bananas ou de inovadores?
Por RicardoAmorim*
O termo República de Bananas nasceu para menosprezar países da América Central dependentes deste produto e, como
consequência, facilmente manipuláveis política e economicamente. Bananas e outras commodities são produtos ou serviços com pouco ou
nenhum diferencial, e que por isso podem ser substituídos pelo produto ou serviço oferecido pelo vizinho com facilidade. Cada vez mais,
profissionais também têm virado commodities.
Aaceleração e a rápida disseminação dos avanços tecnológicos têm colaborado para uma commoditização generalizada. No passado,
uma empresa que lançava um novo produto desfrutava de uma vantagem competitiva significativa em relação aos concorrentes por mais tempo.
Hoje, na maioria das vezes, concorrentes conseguem lançar produtos similares ou melhores em prazos cada vez mais curtos. Um exemplo é a
indústria de celulares. Empoucos anos surgiramnovos líderes, e líderes pioneiros sumiramou encolheram substancialmente.
Para evitar a commoditização de seus produtos, as empresas tentam, com níveis de sucesso variáveis, diferenciar produtos muito
parecidos, usando detalhes técnicos, cores e formas distintas.
A menina dos olhos dos pregadores da inovação é provavelmente a Apple. Com produtos de uso fácil e design arrojado, a Apple
transformou aparelhos eletroeletrônicos em objetos de desejo e status. Ainda assim, a própria Apple tem sentido cada vez mais a mordida da
concorrência, que não só copia suas inovações, mas acrescenta outras.
Inovar sempre é preciso; hoje, aindamais. De 2004 a 2010, a economia brasileira expandiu-se a um ritmomédio de 5%a.a. incorporando
mão de obra ao mercado de trabalho e usando mais a infraestrutura existente. De lá para cá, estes fatores produtivos se esgotaram e nosso ritmo
médio de crescimento desceu para 2% a.a. Para crescer de forma acelerada já não basta colocar mais gente para trabalhar. O desafio agora é
produzir mais sem mais gente. Em resumo, não só está cada vez mais difícil manter diferenciais em relação à concorrência, mas sem estes
diferenciais, as empresas instaladas no Brasil estão condenadas a crescer menos.
Asolução é inovar. Pode ser na forma de atender o cliente. Seja um produto ou um serviço, toda empresa oferece uma solução para uma
necessidade de seu cliente. Como melhor suprir esta necessidade? Mude a forma de encarar seu próprio negócio. Por exemplo, em 1987 a
Brasilata, uma empresa de embalagens, implantou um programa pedindo sugestões de melhorias a todos os seus funcionários, que passaram a
ser vistos como “inventores”. Em2008, cada inventor propôs, emmédia, 145melhorias.
Está pensando que esse papo de inovar vale só para as empresas, não para você? Pense mais um pouco. Aalta dos salários nos últimos
anos levará as empresas a substituir funcionários por máquinas, agora mais baratas, o que somado a um crescimento econômico mais lento deve
elevar a taxa de desemprego.
Qual o seu diferencial? O que você faz melhor do que os outros? O que o torna único aos olhos de
quem o contrata? Por exemplo, segundo meus clientes, no meu caso é a capacidade de transformar conceitos
econômicos complexos e que parecem distantes do dia a dia das empresas em algo simples e que as ajuda a
desenvolver estratégias que as tornam melhores do que seus concorrentes. Descobriu o seu? Não? Então,
pesquise, prepare-se, estude, vá à luta e arranje umbomdiferencial. Você não quer virar banana, quer?
*Apresentador do Manhattan Connection da Globonews, colunista da revista IstoÉ, presidente da Ricam Consultoria, único
brasileiro entre os melhores e mais importantes palestrantes mundiais segundo o Speakers Corner e economista mais
influente do Brasil segundo o Klout.com.
MISSÃO DO SEBRAE
Feira do Empreendedor de São Paulo será entre os dias 22 e 25
Reprodução