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Março / 2015
destaque para meios de transporte (-7,4%) produtos de metal (-
9%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-
8,4%), máquinas e equipamentos (-5,5%). De acordo como IBGE, o
valor real da folha de pagamentos dos trabalhadores da indústria
também diminuiu 1,1% em 2014 ante o ano anterior. Trata-se da
primeira queda neste indicador desde 2009, época da crise
econômicamundial.
Aqueda no valor real da folha foi disseminada, atingindo 11
dos 14 locais pesquisados pelo órgão. O impacto negativo mais
relevante sobre o total da indústria foi observado em São Paulo (-
1,8%). Em sentido contrário, a principal contribuição positiva foi
assinalada pelas regiões Norte e Centro-Oeste (2%).
Setorialmente, o valor da folha de pagamentos real caiu no ano
passado em 12 das 18 atividades pesquisadas, pressionado,
principalmente, pelas quedas vindas de máquinas e aparelhos
eletroeletrônicos e de comunicações (-6,6%), produtos de metal (-
5,8%), meios de transporte (-2%), máquinas e equipamentos (-
2,4%) e calçados e couro (-4,2%). Por outro lado, tiveram alta
alimentos e bebidas (1,3%), minerais não metálicos (3,3%) e
produtos químicos (1,1%). (Fonte: DCI 11-02-2015).
Flavio Mazzeu
Advogado, pós-graduado em Filosofia Política e
Direito Empresarial e professor universitário.
Também atua há 20 anos na área de Departamento
Sindical na Fiesp
ARTIGO
Apesar da redução da taxa média de desemprego de 7,1%
em 2013 para 6,8% no ano passado, a Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua mostra sinais de que o
mercado de trabalho continua desacelerando, mesmo que em ritmo
mais brando do que na Pesquisa Mensal de Emprego (PME). O
setor industrial continua dando sinais de fragilidade. Produção e
emprego recuaram no final do ano passado, indicando que 2015
poderá ser difícil para o setor. O emprego na indústria avançou 0,4%
em dezembro ante novembro de 2014, segundo o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado
interrompeu uma sequência de oito taxas negativas consecutivas,
mas foi insuficiente para reverter a tendência do ano.
Na comparação do mês de dezembro de 2014 com
dezembro de 2013, o emprego industrial apontou uma queda de
4%. Trata-se do 39º resultado negativo consecutivo nesse tipo de
comparação. Segundo o IBGE, foram registradas reduções no
contingente de trabalhadores em todos os 14 locais pesquisados,
com destaque para São Paulo (-4,7%), que teve o recuo mais
intenso nesta comparação.
Já no ano de 2014, na comparação com 2013, a indústria
paulista viu seu contingente de trabalhadores encolher 4,3%. O
ritmo de demissões em São Paulo superou a média nacional no
período. “Entramos em 2015 com a indústria muito fragilizada. Não
vemos a menor possibilidade de 2015 ser um ano de recuperação
como 2010 foi para 2009”, avaliou o diretor do Departamento de
Pesquisas e Estudos Econômicos da Federação das Indústrias do
Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Francini.
Setorialmente, a redução de pessoal ocupado atingiu 17 dos
18 ramos avaliados em dezembro ante igual mês de 2013, com
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Dr. Gessé Gomes Barbosa
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Taxa de desemprego recua, mas contratações perdem fôlego